Posts recentes

consab-abre-processo-seletivo-correio-nogueirense

Mais uma vez a bancada do PT pede o adiamento do ENEM. Marcado para o próximo dia 17, a prova impressa do exame acontece em um momento pior que a data anteriormente prevista, maio de 2020.

“A decisão de realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em janeiro de 2021 foi tomada pelo INEP/MEC em julho de 2020, em detrimento do resultado de uma enquete realizada pelo próprio INEP, envolvendo os candidatos inscritos no exame, na qual a maioria opinou pela realização do Enem em maio de 2021. De julho de 2020 até janeiro de 2021, milhares de vidas foram interrompidas pela Covid-19 e milhares de famílias vivenciaram a profunda dor de perder seus entes queridos”, afirma o PT em nota divulgada dia 11 de janeiro.

O adiamento do ENEM também é defendido por entidades representativas dos estudantes, como a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e o Fórum Nacional Popular de Educação (FNPE), mas também pela Defensoria Pública da União (DPU).

Além do adiamento, a bancada do PT reivindica ainda a construção de um planejamento participativo e democrático para a definição das novas datas do exame.

Em 2020, lutamos muito para assegurar o adiamento do ENEM. Apresentei emendas a Medida Provisória 934 para garantir o adiamento das provas e a isenção do pagamento da taxa de inscrição a todos os estudantes que cursaram o último ano do ensino médio em escolas das redes públicas de educação básica, e ainda, a realização do ENEM somente após a conclusão do ano letivo nas escolas públicas que ofertam o ensino médio.

Fui coautor em duas outras proposições: o Projeto de Decreto Legislativo 232, da deputada Erika Kokay (PT-DF); e o PL 2596, da deputada Luizianne Lins (PT-CE), todos pelo adiamento do ENEM. E , junto com outros 36 parlamentares petistas, assinei Ação Popular Constitucional contra a realização dos exames em 2020.