Tive a honra e o privilégio de receber ontem na Academia Mineira de Letras a professora Maria Antonieta Antunes Cunha, que toma posse na cadeira de número 9, sucedendo Mário Garcia Vilela, em uma noite memorável, com a presença de amigos e familiares da professora, como o filho, escritor Leo Cunha.
Maria Antonieta Cunha foi minha professora no antigo primário (hoje Fundamental) na minha cidade natal, Bocaiuva, onde promoveu “uma revolução pacífica e amorosa na educação bocaiuvense”, tornado a sala de aula “um encanto”, como disse em meu discurso.
Mestre em Educação e Doutora em Letras, Maria Antonieta foi secretária de Cultura quando fui prefeito de BH, momento em que a cidade viveu uma revolução na cultura e nas artes, com ações que permanecem até hoje, como o Festival Internacional de Teatro, o Festival de Arte Negra, os centros culturais, o Projeto Miguilim e tantas outras ações.
Professora de gerações, escritora, tem em sua vida e obra “mais que um compromisso, um amor um amor profundo, existencial, à educação”.
“Ler é fundamental para a compreensão da vida e do mundo”. Generosa, culta, graciosa e amorosa, nos presenteou na noite com palavras que me emocionaram profundamente e nos instigaram, com as da música escolhida por ela para embalar a noite, “Fantasia”, de Chico Buarque: “canta, canta uma esperança. Canta, canta uma alegria. Canta mais!”.
Utopia é o sonho que não se realizou, ainda… Bem-vinda, querida Maria Antonieta Antunes Cunha!
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