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Patrus Ananias
Demanda histórica, conquista recente e motivo de confiança e de esperança para os agricultores e as agricultoras familiares do Brasil, a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) está transformada em alvo de destruição, pela facção política golpista reunida e representada no governo Michel Temer.

    Nomeado presidente da Anater em 9 de dezembro de 2015 para cumprir mandato de quatro anos – conforme o decreto que instituiu a Anater -, o engenheiro agrônomo Paulo Guilherme Francisco Cabral foi exonerado por decreto publicado na edição de 22 de junho do Diário Oficial. Os golpistas interromperam aos seis meses um mandato que, por força de lei, deveria durar quatro anos.

    Além do mandato do presidente da Anater, os golpistas atropelaram o da diretora de Administração da agência. Assim, Silvana Canuto Medeiros, que assumira em 27 de abril, por quatro anos, também foi exonerada nesta quarta-feira, menos de dois meses depois de nomeada.

   Trata-se, está claro, de mais um episódio demarcatório da gravíssima política de desmanche das estruturas públicas que o governo golpista vem executando, incansavelmente, em prejuízo dos trabalhadores e das trabalhadoras do Brasil e, entre eles, dos agricultores e das agricultoras familiares.

   A exoneração do comando da Anater incluiu-se, sem dúvida, no elenco já vasto de medidas do governo golpista que merecem ser deploradas, repudiadas e combatidas com vigor em nome dos interesses superiores da maioria do povo brasileiro.