Hoje a Eletrobras completa 60
anos de criação; seis décadas de bons serviços prestados ao povo brasileiro.
Poderíamos estar comemorando a data, em demonstração desta fabulosa conquista,
fruto do trabalho de gerações de trabalhadoras e trabalhadores.
No entanto, o desgoverno
Bolsonaro consuma nesta data a privatização da maior empresa do setor elétrico
da América Latina, um risco à soberania e segurança energética do Brasil, e
mais um crime contra o país e o povo brasileiro. Junto com a Eletrobras está
sendo entregue o patrimônio de Furnas que foi e ainda é essencial para o
desenvolvimento do nosso estado.
Na próxima segunda-feira (13)
está marcada a venda de ações da empresa, na contramão da história, da demanda
da sociedade brasileira e dos exemplos de países que souberam preservar sua
soberania. Geração, produção e distribuição de energia são atividades
estratégicas e que definem o modelo de desenvolvimento socioeconômico de uma
nação.
Mobilizados há meses, os
eletricitários prometem uma grande manifestação, na segunda-feira, para
denunciar o entreguismo do atual governo federal e os riscos da privatização:
aumento da tarifa de energia, precarização dos postos de trabalho, impacto no
acesso e uso das águas, perda da soberania energética, dentre outros.
Com a entrega da Eletrobras às
empresas que só visam o lucro, as trabalhadoras brasileiras e brasileiros, que
conseguiram manter o emprego, apesar da deforma trabalhista e das decisões
econômicas completamente erráticas e sempre favoráveis ao capital, além de
enfrentar o achatamento salarial, por meses tiveram que escolher entre comer e
pagar a conta de luz, correm o risco de passar fome no escuro.