Os eletricitários iniciaram nesta segunda-feira (29/11) greve contra a privatização da CEMIG e a favor dos direitos dos trabalhadores. Em campanha salarial para a renovação do acordo coletivo de trabalho, a categoria denuncia a tentativa do governo Zema de desmontar a empresa, nos moldes da política de destruição do patrimônio nacional praticada pelo governo Bolsonaro.
Em julho, a bancada governista aprovou lei que permite a privatização da
Eletrobras, uma medida que atinge a soberania nacional, os empregos, os preços
das tarifas de energia, além de representar a privatização das águas, um bem
comum. Com a Cemig, aqui em Minas, não será diferente.
Além disso, há denúncias de possíveis irregularidades e uso político da
Companhia, objeto de investigação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
criada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Dentre as
irregularidades, estão a prática de validar contratações sem licitação, que
deveria ser utilizada somente em casos excepcionais, mas que virou regra na
atual administração da Cemig; subcontratação, por valor mais caro, de empresa
que perdeu licitação, e permissão de acesso a dados protegidos de funcionários.
Junto com os eletricitários e sindicalistas, dizemos não ao ataque a este
patrimônio construído pelos mineiros!