A mídia tem reiteradamente apontado o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Osmar Serraglio, como um dos aliados do deputado Eduardo Cunha  – cujo processo por quebra de decoro está passando agora pela CCJ. Serraglio nega a aliança.

Mas é notório que o comportamento que o presidente da comissão vem adotando nas sessões desta semana tem favorecido Cunha.

Na tarde passada, Serraglio encerrou a sessão sob pretexto desprezível e com o objetivo evidente de inviabilizar uma votação que poderá levar ao plenário da Câmara, finalmente, o julgamento de Cunha.

A maioria do plenário reagiu ao encerramento da sessão entoando, durante mais de um minuto, “vergonha! vergonha!” e “queremos votar!”.

Outra sessão será aberta nesta manhã.

Mas uma tropa no plenário e um aliado no comando da CCJ ameaçam alongar por mais algum tempo, com manobras sobre manobras, o mandato de Cunha.