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Gostei muito da conversa que tive com Leandro Gabriel, Léo Cruz, o Gabiru, Júlio César, mais conhecido como Duí, Rodrigo Zacarias, Mauro Satter e Valéria Gomes, produtores, artistas e agitadores culturais da região do Barreiro.

O encontro aconteceu no Viaduto das Artes, único equipamento cultural da Regional, que possui mais de 300 mil moradores. O espaço é resultado de uma ocupação, já legalizada, debaixo do viaduto do Barreiro e conta com ateliê, galeria de arte, biblioteca, espaço de convivência e sala de oficinas.

Conversamos sobre a importância histórica do Barreiro, com toda a sua diversidade e seus bairros, e sobre a possibilidade de o Barreiro retomar o seu lugar como expressão cultural.

Foi também um momento de boas lembranças, a começar do nome da biblioteca, Padre Paulo Gabriel, amigo querido. Nos anos 1970, a minha geração teve no Barreiro uma referência fundamental. Tinha o movimento sindical, o Jornal dos Bairros e os movimentos eclesiais. Foi uma referência muito forte para as lutas políticas e sociais.

Belo Horizonte tem uma vocação cultural esplêndida. Na minha militância social, mesmo antes de ser vereador e prefeito de BH, eu descobri uma produção cultural fantástica no Barreiro, no Primeiro de Maio, em Venda Nova, em todo o canto. Uma vitalidade cultural admirável e que nós procuramos potencializar na nossa gestão na prefeitura.

Está na hora de ter um novo fôlego. A gente precisa fortalecer e recuperar a vitalidade nos bairros e comunidades empobrecidas e reintegrar na vida da cidade como expressão cultural e, também, como fator de geração de trabalho, como autoestima e afirmação de identidade das pessoas, famílias e comunidades.