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Esta semana o crime da Vale em Brumadinho completou 3 anos e
uma nova tragédia em potencial já paira no horizonte: uma gigantesca mina de
ferro e duas barragens com 90 VEZES o volume de rejeitos que soterrou parte de
Brumadinho em janeiro de 2019 devem se tornar parte da paisagem do norte de
Minas.

Por ser considerado ambientalmente inviável, o
empreendimento da Sul Americana de Metais (SAM) estava parado no Ibama há quase
10 anos, mas, em julho de 2019 — apenas 6 meses após a tragédia em Brumadinho —
Eduardo Bim, presidente da autarquia indicado por Ricardo Salles, assinou
parecer para que o projeto voltasse a andar. Bim delegou ao governo de Minas o
licenciamento ambiental de todo o empreendimento, atribuição que deveria ser do
Ibama, e Zema assinou o protocolo de intenções para viabilizar a implantação da
mina de ferro.

Além de impactar comunidades tradicionais e cerca de 70
nascentes da região, a construção da barragem de rejeitos a menos de 10 km de
comunidades prevista no projeto vai contra a lei “Mar de Lama nunca mais”, que
instituiu a política de segurança de barragens no estado.

 Esta semana o crime da Vale em Brumadinho completou 3 anos e uma nova tragédia em potencial já paira no horizonte: uma gigantesca mina de ferro e duas barragens com 90 VEZES o volume de rejeitos que soterrou parte de Brumadinho em janeiro de 2019 devem se tornar parte da paisagem do norte de Minas.

Por ser considerado ambientalmente inviável, o empreendimento da Sul Americana de Metais (SAM) estava parado no Ibama há quase 10 anos, mas, em julho de 2019 — apenas 6 meses após a tragédia em Brumadinho — Eduardo Bim, presidente da autarquia indicado por Ricardo Salles, assinou parecer para que o projeto voltasse a andar. Bim delegou ao governo de Minas o licenciamento ambiental de todo o empreendimento, atribuição que deveria ser do Ibama, e Zema assinou o protocolo de intenções para viabilizar a implantação da mina de ferro.

Além de impactar comunidades tradicionais e cerca de 70 nascentes da região, a construção da barragem de rejeitos a menos de 10 km de comunidades prevista no projeto vai contra a lei “Mar de Lama nunca mais”, que instituiu a política de segurança de barragens no estado.

https://theintercept.com/2022/01/11/barragens-gigantes-90-vezes-brumadinho-minas-gerais-ibama/?fbclid=IwAR2hwZXzSUhakSqR-On-zo1_TWBWB_v6mHdbLMjQgHiiCLYwo-CEzswZSOQ