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A questão das consequências da tragédia humana e ambiental não é responsabilizar os funcionários da Vale, mas os dirigentes da empresa, também no plano internacional, que definem as suas prioridades e seus rumos. Essa é a opinião de Patrus Ananias, que falou sobre o assunto na Audiência Pública da Comissão Externa de Brumadinho.

Para ele, o código penal é claro sobre a responsabilidade daquele que tem conhecimento do risco e assume as consequências da tragédia:

Ainda durante a audiência pública, Patrus Ananias criticou o desmonte do Estado, em especial o sucateamento e a desconstituição dos órgãos de fiscalização. Para ele, o setor privado é importante, mas a sua atuação deve ser fiscalizada pelo Estado justamente para coibir excessos para evitar tragédias como as de Mariana e Brumadinho.

Patrus acredita que a discussão que deve ser levada à sociedade brasileira é “que Estado queremos para, em nome da sociedade, estabelecermos normas e limites para o poder do capital”.