Posts recentes

Li, no Blog do Pedro Ananias, meu filho, um texto sobre o Festival Internacional de Teatro (FIT), que me trouxe ótimas lembranças. Foi uma das iniciativas que fizeram história na nossa época na prefeitura e que continua a se desdobrar.

FIT-BH, orgulho da cidade!

Em 1997, Belo Horizonte ganhou o título de Capital do Século. Não foi um título demagógico. Ele fez jus a um novo jeito de administrar a cidade, em que a inversão de prioridades tanto na área social, quanto na cultural, foram os pontos altos.

A dupla Patrus-Célio inaugurou a nova era. Nela, nasceram projetos sociais importantes, o orçamento participativo se consolidou, assim como os conselhos municipais, implantou-se pela primeira vez, uma política de saúde com o escopo da universalidade e da acessibilidade propostas pelos ideais do SUS, e assim por diante.

Foi neste contexto de mudanças que o FIT (Festival Internacional de Teatro, Palco e Rua de Belo Horizonte) nasceu. Para mostrar que todos deveriam ter acesso à arte e a cultura, e não um número seleto de cidadãos que podiam pagar entrada nas salas de teatro.

Quem vivenciou o I FIT (2 a 12 de junho de 1994) sabe o quanto aquele Festival mexeu com as pessoas. Houve um sentimento coletivo de cidadania, de pertencimento ao lugar – à cidade, enquanto palco da arte e, portanto, da própria liberdade de ser, de ousar de dialogar, de interagir.

São inesquecíveis as cenas dos “homens azuis” do grupo francês Generick Vapeur correndo pelas ruas, com suas performances fantásticas, arrastando um público extasiado.

Lá se vão 18 anos… Temos o que comemorar. Foram 11 FITs, com nada menos que 38 países participantes e milhares de expectadores. Considerado o maior e mais consolidado evento cultural da capital mineira, o FIT está aí, novamente (até o dia 24 de junho) tomando conta das mentes e dos corações da gente.