Foto: Adriano Machado/Reuters

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Em 25 de janeiro de 2019, moradores de Brumadinho e trabalhadores da empresa Vale foram surpreendidos pela avalanche de resíduos da Barragem B1, rompida por volta de meio-dia. A Vale já sabia do risco de ruptura pelo menos um ano antes, como denuncia a jornalista e escritora Daniela Arbex, em recente livro que reconstitui um dos maiores desastres ambiental e social do Brasil.

E o livro do companheiro de jornadas e lutas, Dom Vicente Ferreira, bispo auxiliar de BH, “Brumadinho – 25 é todo dia”, também publicado este ano, nos lembra que o crime que acabou com 272 vidas e com a bacia do rio Paraopeba não deveria ter acontecido.

Nossa luta é para que crimes semelhantes não ocorram e para a justiça seja feita. Brumadinho nunca mais! Infelizmente não é esta a realidade de milhares de mineiros que vivem próximos a barragens de mineração.

Em 25 de fevereiro vence o prazo para o descomissionamento (esvaziar e encerrar o uso) de 54 barragens localizadas a montante (acima) de povoamentos e cidades em Minas Gerais, de acordo com definição contida na Lei “Mar de Lama Nunca Mais”. Desse total, poucas estruturas realmente foram desativadas.

A ameaça permanece!