Em Carta Aberta, os Povos Ciganos denunciam a histórica violação de direitos a que estão submetidos no Brasil. Dirigido à Secretaria Nacional de Promoção da Igualdade Racial do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o documento destaca que, embora numerosos, estima-se que a comunidade seja composta por 800 mil pessoas, eles continuam invisíveis, além de serem vítimas de criminalização, devido à propagação de estereótipos e preconceitos.
Representados pela Associação Estadual Cultural de Direitos e Defesas dos Povos Ciganos (MG), os povos ciganos querem assegurar os direitos sociais previstos no Artigo 6º da Constituição Federal: educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, transporte, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados.
Reivindicam ainda a conclusão do Plano Nacional de Políticas para os Povos Ciganos, com prévia consulta à comunidade, a aprovação de PL do Senado 248/2015 (autoria do senador Paulo Paim PT/RS) que institui o Estatuto Cigano e a inclusão dos povos ciganos no próximo Censo do IBGE.
O deputado federal Patrus Ananias apoia a iniciativa, assinou a Carta Aberta, e reafirma seu compromisso em defesa dos direitos fundamentais de todas as brasileiras e brasileiros.