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A CPI do Rompimento da Barragem de Brumadinho quer esclarecer a RELAÇÃO ENTRE O ROMPIMENTO da barragem do Córrego do Feijão e a intenção da Vale de EXPANDIR A EXPLORAÇÃO de minério em Brumadinho (MG) e demais regiões de Minas ameaçadas por novas tragédias que poderiam ser evitadas, destacando a Barragem de Gongo Soco, em Barão de Cocais.

Neste sentido, a CPI requereu à Vale e à Agência Nacional de Mineração (ANM) cópia de estudos e processos de pesquisa minerária e requerimentos de lavra que tratam da ampliação das operações da Vale em Brumadinho e regiões impactadas pela lama proveniente do rompimento da barragem da Vale; em Barão de Cocais (MG), destacando Gongo Soco, Socorro, Palmital, Piteira e Tabuleiro; e na Serra do Gandarela, incluindo o Projeto Apolo.

Para os deputados da CPI, a análise desses documentos permitirá também verificar se a Vale está omitindo informações sobre o potencial de mineração das pequenas propriedades próximas às minas da Vale.

O requerimento registra notícias que, segundo a ANM, há potencial minerário em locais devastados pela tragédia e isso não foi informado aos donos dos terrenos e nem à Defensoria pública, que homologou acordos de indenização entre a Vale e os moradores de Brumadinho.

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Assinaram o requerimento os deputados Júlio Delgado (PSB-MG), Patrus Ananias (PT-MG), Padre João(PT-MG) e Rogério Correia (PT-MG).

Para apurar as responsabilidades pela tragédia criminosa de Brumadinho, que provocou a morte de centenas de pessoas, a CPI ouviu os funcionários da Vale, Joaquim Pedro Toledo, Gerente Executivo de Planejamento e Programação do Corredor Sudeste; César Augusto Grandchamp, geólogo; Artur Bastos Ribeiro, engenheiro técnico; e Renzo Albieri, Gerente de Geotenica.