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Segunda parte da minha participação na última sessão da CPI de Brumadinho. Mais uma vez, volto da CPI impressionado com o quanto as respostas dos representantes da Vale acabam reforçando minhas suspeitas.

Primeiro, chama a atenção a ausência de resposta sobre não instalar as sirenes do plano de emergência. Uma vez que exista um plano, entendo que exista um risco e uma precaução a ser tomada – mas que não foi. Segundo, nova ausência de resposta sobre o reflexo financeiro de acionar o plano e interromper os trabalhos da mina. Terceiro, e mais grave: respondendo sob orientação dos advogados da Vale, os engenheiros parecem não perceber que estão assumindo a culpa pelo acidente. Não percebem também o erro que é mentir para encobrir a empresa quando já existem indícios e mais indícios de que a Vale sabia dos riscos de rompimento.