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2021-25-2-ig

Hoje, prestamos homenagem a todas as mulheres que atuam na Ciência, por meio da Dra. Margareth Dalcolmo, médica pneumologista, cientista, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e ganhadora do Prêmio Especial São Sebastião 2021, concedido pela Arquidiocese do Rio de Janeiro.

Pelo testemunho que tem dado nesses tempos e por sua dedicação completa à saúde, a pesquisadora mostrou claramente que a Covid incide de maneira mais perversa junto aos pobres, o que nos faz pensar nas injustiças e desigualdades sociais. Ficou evidente que a pandemia não é uma questão isolada das políticas públicas que estão sendo desconstituídas.

Margareth Dalcolmo revelou a dimensão de que para enfrentarmos corretamente a pandemia temos que trabalhar políticas públicas que promovam a vida em todos os sentidos. A saúde está relacionada com segurança alimentar e nutricional, com as políticas da assistência social, com o saneamento básico, a moradia decente, o trabalho digno.

Uma das primeiras a tratar pacientes com Covid-19 no país, Margareth Dalcolmo é pioneira no combate à COVID-19 e defensora incansável dos cuidados básicos, como isolamento social, uso de máscara e higienização das mãos. É implacável quando fala da necessidade da vacina para todas as brasileiras e brasileiros. Medidas que salvam vidas. Ao mesmo tempo em que Dra. Margareth possui grande sensibilidade humana e social, sua formação científica a leva também a ter uma postura muito clara e firme no combate à Covid, com todos os instrumentos possíveis, sempre lutando pela vacinação para todos os brasileiros e pelo fortalecimento das medidas de contenção da pandemia.

A pesquisadora é presença constante na imprensa e nas redes sociais desde o início da pandemia e se transformou na voz da razão, sem deixar de lado a emoção, em meio à disseminação da COVID-19 e de fake-news sobre a pandemia, entre as mais perigosas o chamado tratamento precoce, o tratamento com cloroquina e ivermectina, comprovadamente ineficazes.