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O Bolsa Família completa hoje 11 anos de existência. O começo foi duríssimo, houve resistência enorme em setores poderosos, como nos meios de comunicação e nos partidos de oposição ao Governo Lula. Usando de um improcedido dualismo diziam que o Bolsa Família dava o peixe, mas não ensinava a pescar; não oferecia portas de saída; estimulava a preguiça…

Os resultados não tardaram a aparecer: crianças e famílias beneficiadas estavam se alimentando mais e melhor, desenvolvia o comércio das regiões periféricas das grandes cidades e do interior. As pesquisas mostravam que o dinheiro estava chegando as famílias que tinham direito ao benefício, e as eventuais fraudes e irregularidades eram combatidas com ações enérgicas, decorrentes da cooperação firmada entre o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS) e o Ministério Público (MP).

Recentemente a ONU retirou o Brasil do Mapa da Fome, reconhecendo o êxito das políticas sociais desenvolvidas no Brasil a partir do Governo Lula e mantidas, bem como ampliadas, no Governo Dilma.

É importante recordar que o Bolsa Família não é um programa isolado. Ele encontrou desde o início no MDS, hoje, importantes aliados:

O PROUNI, o Fies, Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, abrem as portas do ensino superior para as filhas e filhos dos beneficiados pelo Bolsa Família.

O candidato do PSDB quis dizer, se eleito, que terá que tomar medidas impopulares. Medidas impopulares, nós sabemos pelas lições da História, são medidas tomadas contra o povo, especificamente contra os trabalhadores e os pobres. Em outras palavras: Desconstruir a Rede Nacional de Proteção Social, ou seja, que as duras penas construímos no Brasil nos últimos anos.

Um tempo: o orçamento anual do MDS aproxima-se dos 70 bilhões de reais, dinheiro destinado única e exclusivamente aos pobres. Temo no fundo do coração que as medidas impopulares cometessem por aí.

Por isso acredito que a consciência cívica, solidária e generosa do povo brasileiro vai optar pelos avanços que conquistamos e por novas conquistas sociais, e dizer NÃO ao retrocesso do neoliberalismo, Estado mínimo e omisso; do capitalismo selvagem.